quarta-feira, 8 de agosto de 2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Nos EUA, sociedade se divide entre a demolição e a preservação de prédios modernos "feios"

Em estilo brutalista, o prédio corre o risco de ser demolido no condado de Goshen, estado de Nova York
Em estilo brutalista, o prédio corre o risco de ser demolido no condado de Goshen, estado de Nova York


Fugindo um pouco do assunto "Brasília", essa matéria está em destaque no UOL hoje de manhã.

Não tenho muito o que comentar além do quanto eu acho importante preservar a arquitetura maravilhosa do brutalismo.
Gosto pessoal e "senso estético" à parte, se uma construção faz parte de algum estilo arquitetônico não muito comum, isso já lhe dá motivos de ser preservada.

Aqui um pedaço da matéria e o link do texto completo:


As opiniões são ainda mais fortes quando falamos sobe Brutalismo, um estilo associado de perto ao arquiteto suíço Le Corbusier e que costuma produzir monolitos como a sede do FBI em Washington e a prefeitura de Boston.Em entrevista, Theodore Dalrymple, associado do Manhattan Institute que havia escrito sobre a arquitetura de Le Corbusier, descreveu as construções brutalistas como “absolutamente horrendas, como se fossem um bombril na retina.”“Um desses prédios pode destruir toda a vista da cidade que foi construída ao longo de centenas de anos”, ele afirma.Barry Bergdoll, o curador chefe de arquitetura e design do Museu de Arte Moderna, disse: “O brutalismo devia trazer de volta tudo que remete ao ofício – o concreto não foi aplainado, pode-se sentir a mão do trabalhador ali. Mas ele foi percebido quase que de modo oposto. É uma das grandes falhas nas relações públicas de todos os tempos. A maioria das pessoas vê a arquitetura brutalista literalmente: agressiva, pesada, agourenta e repulsiva”.Rudolph, que faleceu em 1997, foi um arquiteto modernista notável que também projetou o prédio de Arte e Arquitetura de Yale, entre outros. Historiadores da área dizem que o centro de governo de Goshen, que possui cubos ressaltados e uma fachada de concreto enrugado que lembra veludo cotelê, representa o melhor momento de Rudolph.   



domingo, 29 de abril de 2012

Brasília por René Burri


Nascido em Zurique no ano de 1933, Burri é fotógrafo e destaca-se por ter capturado imagens de importantes momentos históricos, políticos e culturais da segunda metade do século XX. Também é responsável por retratos de Che Guevara e Picasso, além de famosas imagens das cidades de São Paulo e Brasília.

Em uma entrevista, o fotógrafo fala sobre  capital brasileira: “Para mim Brasília era uma utopia que se transformou em realidade. Era uma cidade que saiu do nada em poucos anos. Existe uma foto no meu livro... ela mostra uma família que chega ao final (Burri folheia o livro para encontrá-la). Eu tive de chorar quando vi esta imagem. Eram os chamados “candangos”, não? Ele chegou com um machado e chapéu de palha e, no final, quando o trabalho estava pronto, levou a mulher e os filhos com suas melhores roupas para ver o trabalho.”





Aí vai o link para uma galeria virtual de fotografias de  Brasília feitas por Burri. <http://www.swissinfo.ch/por/multimidia/galeria_fotos/Brasilia_por_Rene_Burri.html?cid=29690952>

domingo, 22 de abril de 2012

sábado, 21 de abril de 2012

Vivo open air e os hipódromos

Achei no mínimo curioso o fato dos projetos de Brasília apresentados na última aula terem hipódromos como um dos centros importantes para a socialização.

Vendo o jornal de hoje me deparei com o fato de o Jockey Club de São Paulo começar com o projeto Vivo Open Air, que consiste numa tela gigantesca para exibição de filmes antigos ou lançados recentemente. Esse cinema comporta 1800 pessoas.



Isso me chamou a atenção por ter ouvido a algum tempo que o Jockey Club de São Paulo estava quase falindo, e agora eles começam a dar uma 'nova atividade' a esse espaço antes considerado como 'o espaço' para sociabilização.

Para quem é de SP acho q vale a pena dar uma olhada na programação, vai q interessa:
http://sp.openairbrasil.com.br/programacao/

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Rock Brasília - Era do ouro

Para quem curte, como eu e a Silvana, o rock nacional do Legião Urbana, Aborto Elétrico, Capital Inicial, Plebe Rude...

Esse é o trailer do documentário que passou no Festival de Cinema de Paulínia no ano passado:
http://www.youtube.com/watch?v=PEcvjN7s260
Chama Rock Brasília - Era do ouro.

"Nós não somos do Rio, não somos de São Paulo, não somos dos grandes centros..."

Vale a pena ver como as super quadras de Brasília e o seu modo de vizinhança influenciou na formação dessas bandas, de como eles respondiam à política com suas músicas!

Cinthya Colige

domingo, 8 de abril de 2012

As várias Brasilias

Olá. Aqui vai a bibliografia inicial para o seminério do concurso de Brasilia.
1. http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000271380
Esta dissertação, que acaba de sair em livro pela Alameda Editorial, analisa os projetos "perdedores".
2. O livro do Milton Braga (que a Anne trouxe na aula)  http://editora.cosacnaify.com.br/ObraSinopse/11373/O-concurso-de-Bras%C3%ADlia-sete-projetos-para-uma-capital.aspx
3. Revista Módulo, número 8, 1957 (publicou diversos projetos)
A partir daí, e só a partir daí o google entra en ação, combinados?
E não custa lembrar que na Unicamp temos o AEL (www.ifch.unicamp.br/ael/), um dos melhor arquivos do país, com todos os jornais da época. Deve ter muita coisa lá. Brasília foi noticiada até.
É isso, meus caros, boa pesquisa para todos. Vai dar um trabalhão, mas vai valer a pena.
bjs, see you tomorrow. Sil

domingo, 1 de abril de 2012

Comissão das Unesco avaliará preservação de Brasília



Pessoal, já que Brasília tem sido um assunto recorrente nas nossas conversas assim que vi a notícia divulgada na revista AU de março, nº216 , lembrei de postar aqui. O texto que saiu na revista está na imagem. O que vou postar a seguir foi retirado direto do site e está mais completo. Chamo a atenção, na imagem, para o mapa onde estão marcadas e listadas algumas das ameaças à capital.

Comissão da Unesco vai reavaliar título de patrimônio mundial de Brasília


Plano-piloto sofre com problemas de especulação imobiliária e invasão de espaços públicos


Mauricio Lima

Joana França
Vista aérea da esplanada dos ministérios e da rodoviária de Brasília
Em março, uma equipe da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) chega a Brasília para avaliar as condições da capital brasileira. Tombada como patrimônio cultural mundial em 1987, Brasília corre o risco de se tornar um patrimônio cultural ameaçado. Dez anos atrás, um grupo da Unesco veio à capital federal com o mesmo objetivo e acabou fazendo 20 exigências para manter o tombamento da cidade.

O plano-piloto desenhado pelo urbanista Lucio Costa vem sofrendo com problemas de invasões de áreas públicas há muito tempo e também com a alteração da volumetria dos edifícios e implantação de empreendimentos em localidades que descaracterizam o plano inicial. Em muitos locais, é possível ver prédios com um pavimento a mais do que o permitido ou edifícios na orla do Lago Paranoá, que deveria ser um espaço público para lazer, e não uma área com prédios residenciais.

Segundo Claudio Villar de Queiroz, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB), a cidade sofre com um grande problema de especulação imobiliária que acaba ultrapassando as diretrizes do tombamento e afetando o projeto inicial da cidade. "Existem áreas onde as construtoras se utilizam da outorga onerosa para construir edifícios mais altos ou mais largos, alterando a volumetria prevista pelo projeto do Lucio Costa", disse.

O superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Distrito Federal (Iphan-DF), Alfredo Gastão, afirma que um dos principais problemas existentes na cidade é a falta de planejamento regional. "Hoje em dia, mais de 70% dos empregos estão concentrados no Plano Piloto. Milhares de pessoas se deslocam de carro diariamente para Brasília, pois não há um sistema de transporte público de massa eficiente. A cidade torna-se um estacionamento gigantesco".

Para Gastão, a manutenção dos principais edifícios da cidade é um dos menores problemas a ser resolvido. "O mais importante aqui não é o edifício que tem de ser pintado de azul ou branco, ou que tem de ser consertado. "É necessário respeitar o plano de Brasília, mas de uma forma que o desenho esteja harmonizado com as necessidades sócio-econômicas da população", disse.

Já o professor da UNB acredita que é necessária a maior fiscalização para que o plano-piloto possa ser mantido. "A fiscalização por parte do governo é muito falha, e a representação da Unesco em Brasília não tem tanta força para tal atividade", disse. Segundo ele, é necessário que haja uma determinação federal para a preservação da cidade. "Imagino, que para a Unesco, a situação do tombamento estará aceitável. Serão feitas algumas recomendações e isso vai causar algum impacto, mas a situação não deve se alterar tanto", disse.

25 anos do tombamento

Em comemoração aos 25 anos de tombamento da cidade, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, instituiu, em janeiro, o "Ano da Valorização de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade". Ao longo do ano, devem ser desenvolvidas ações que valorizem e ajudem a preservar o patrimônio tombado da capital federal.


http://www.piniweb.com.br/construcao/urbanismo/artigo249872-1.asp

sábado, 24 de março de 2012

Eduardo Kneese de Mello

Da série "arquitetos que estudamos pouco".
Vejam que legal.
http://vimeo.com/15582342
Obs. Sabe esse edifício que ele disse ter feito no terreno onde havia um cortiço?
Pois é, essa que vos escreve nasceu lá!