segunda-feira, 21 de maio de 2012

Nos EUA, sociedade se divide entre a demolição e a preservação de prédios modernos "feios"

Em estilo brutalista, o prédio corre o risco de ser demolido no condado de Goshen, estado de Nova York
Em estilo brutalista, o prédio corre o risco de ser demolido no condado de Goshen, estado de Nova York


Fugindo um pouco do assunto "Brasília", essa matéria está em destaque no UOL hoje de manhã.

Não tenho muito o que comentar além do quanto eu acho importante preservar a arquitetura maravilhosa do brutalismo.
Gosto pessoal e "senso estético" à parte, se uma construção faz parte de algum estilo arquitetônico não muito comum, isso já lhe dá motivos de ser preservada.

Aqui um pedaço da matéria e o link do texto completo:


As opiniões são ainda mais fortes quando falamos sobe Brutalismo, um estilo associado de perto ao arquiteto suíço Le Corbusier e que costuma produzir monolitos como a sede do FBI em Washington e a prefeitura de Boston.Em entrevista, Theodore Dalrymple, associado do Manhattan Institute que havia escrito sobre a arquitetura de Le Corbusier, descreveu as construções brutalistas como “absolutamente horrendas, como se fossem um bombril na retina.”“Um desses prédios pode destruir toda a vista da cidade que foi construída ao longo de centenas de anos”, ele afirma.Barry Bergdoll, o curador chefe de arquitetura e design do Museu de Arte Moderna, disse: “O brutalismo devia trazer de volta tudo que remete ao ofício – o concreto não foi aplainado, pode-se sentir a mão do trabalhador ali. Mas ele foi percebido quase que de modo oposto. É uma das grandes falhas nas relações públicas de todos os tempos. A maioria das pessoas vê a arquitetura brutalista literalmente: agressiva, pesada, agourenta e repulsiva”.Rudolph, que faleceu em 1997, foi um arquiteto modernista notável que também projetou o prédio de Arte e Arquitetura de Yale, entre outros. Historiadores da área dizem que o centro de governo de Goshen, que possui cubos ressaltados e uma fachada de concreto enrugado que lembra veludo cotelê, representa o melhor momento de Rudolph.   



Um comentário:

  1. O brutalismo encontra resistências...
    Para saber mais sobre o Paul Rudolph, brutaliata bacana norteamericano, aí vai um link: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.090/189

    Saudades de vcs,
    Sil

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