

Eclético, cujas linhas basearam-se no Risorgimento italiano, o palacete foi projetado por Ramos de Azevedo. Nas obras que se iniciaram em 1895, foram empregados materiais importados, especialmente da Itália, de onde também trouxeram a austera cúpula que arrematava o corpo semi-hexagonal voltado para a confluência das citadas ruas. Segundo a historiadora Dra. Maria Cecília Naclério Homem, Yan de Almeida Prado comparava-o ao Palácio Pallavicini de Gênova, pois fora construído no alinhamento das vias; ou seja, sem jardins fronteiriços.
Olívia Penteado recebia convidados às terças-feiras em saraus em que tocava harpa. Após o falecimento de seu marido, em 1913, também dá início a recepções em sua residência de Paris, onde recebia brasileiros, artistas, intelectuais e diplomatas franceses.
Em fevereiro de 1922, D. Olívia morava em Paris, e foi lá que conheceu Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Villa-Lobos entre outros, que viajaram para aquela cidade logo após a Semana de Arte Moderna. No seu retorno a São Paulo em 1923, D. Olívia trazia consigo obras de Picasso, Foujita, Léger, Marie Laurencin, e passou a ocupar posição central no ambiente cultural de São Paulo.
Olívia Penteado recebia convidados às terças-feiras em saraus em que tocava harpa. Após o falecimento de seu marido, em 1913, também dá início a recepções em sua residência de Paris, onde recebia brasileiros, artistas, intelectuais e diplomatas franceses.
Em fevereiro de 1922, D. Olívia morava em Paris, e foi lá que conheceu Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Villa-Lobos entre outros, que viajaram para aquela cidade logo após a Semana de Arte Moderna. No seu retorno a São Paulo em 1923, D. Olívia trazia consigo obras de Picasso, Foujita, Léger, Marie Laurencin, e passou a ocupar posição central no ambiente cultural de São Paulo.
Era conhecida como a "madrinha dos artistas", a "protetora das artes", a "mãe dos paulistas" e recebeu dos modernistas o carinhoso apelido de "Nossa Senhora do Brasil".
Para acolher os seus amigos modernistas Dona Olívia criou, em 1925, um ambiente especial ,"A Galeria de Arte Moderna", chamando Warchavchik para projetá-la e Lasar Segall para pintá-la. A galeria, conhecida como "pavilhão modernista" era decorada com móveis e objetos modernos, e quadros de Picasso, Leger, Tarsila, e esculturas de Brancusi e Brecheret. Lá os artistas e intelectuais se reuniam, eram acolhidos e apresentavam suas poesias, suas músicas e seus projetos.
A proteção de Dona Olívia estendia-se também a outros setores: social, no qual apoiava a Cruzada Pró-Infância; econômico, onde incentivava a compra de produtos nacionais para a sua fazenda (mesmo que custassem mais caro), e político, articulando e patrocinando a candidatura de Carlota Pereira de Queiroz, a primeira mulher brasileira a ser deputada federal.
Dona Olívia ingressou no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo no dia 6 de maio de 1932, poucos dias antes de eclodir a Revolução Constitucionalista, na qual participou ativamente.
Morreu de apendicite no dia 9 de junho de 1934, na cidade de São Paulo, e foi sepultada no Cemitério da Consolação, sendo seu túmulo ornamentado com a escultura intitulada O Sepultamento, feita por Victor Brecheret.
Bibliografia:
- Wikipedia
- Portal FAAP
- http://palaceteoliviaguedespenteado.blogspot.com/search?updated-min=2008-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&updated-max=2009-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&max-results=1
- Jornal Brasileiro de Cultura
- Portal FAAP
- http://palaceteoliviaguedespenteado.blogspot.com/search?updated-min=2008-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&updated-max=2009-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&max-results=1
- Jornal Brasileiro de Cultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário